domingo, 8 de abril de 2012

Uma dúvida frequente: a poda da roseira

A mais encantadora de todas as flores, a rosa, é também uma das mais antigas em cutlivo pelo homem com a finalidade dela se extrair óleos essenciais para a cosmética e perfumaria, além da finalidade paisagística*.
Pertencente à família Rosaceae, gênero Rosa, de origem Asiática, chegou até as Américas através da Europa. Usualmente o grupo é dividido em quatro tipos: as rosas de corte, de haste longa; as mini-rosas, com hastes de aproximadamente 30 cm; as rosas em spray, que apresentam um conjunto de flores na mesma haste; e as roseiras trepadeiras. O vigor da planta é restaurado anualmente e sua floração é estimulada com a poda. A poda da roseira deve acontecer entre o final de junho e o final de julho, mesmo que esteja com flores. Evita que a planta assuma grande altura, conduz para a formação da copa e garante flores maiores e em maior quantidade, o que não serve, portanto, para roseiras trepadeiras. A poda reduz em 2/3 o tamanho da roseira, que volta a florescer em aproximadamente 60 dias.
A poda segue alguns passos:

1. Inicia com a eliminação de galhos secos. Galhos maiores são removidos com serrote;
2. Na sequência, os galhos verdes são podados. A partir dos galhos podados no ano anterior, conta-se 3 gemas e executa-se a poda 1 cm acima da 3ª gema;4. Galhos surgidos da base da roseira também podem ser podados, conta-se 5 ou 6 gemas e procede-se o corte 1 cm acima da 5ª ou 6ª gema. São podados um pouco mais altos para que assim se igualem em altura ao tamanho dos outros.
3. Remover galhos finos e fracos, que geralmente são aqueles do interior da roseira, e que surgiram no último ano;


Eficiência garantida, esta poda garante belas flores e controla o tamanho da roseira! Algumas lindas variedades para encher os olhos!

Variedade comercial Matisse
Variedade comercial Tineke
Variedade comercial Konfetti
Variedade comercial Attracta

Variedade comercial Kameleon

*As primeiras referências às roseiras são dos jardins gregos e romanos da Antiguidade. Durante a Idade Média suge o Hortus conclusus dos mosteiros, jardim fechado, secreto, restrito aos monges, construído com alusão religiosa, inspirado no Cântico dos Cânticos, e no qual as rosas começam a ser dedicadas à Virgem Maria. Interessante consulta sobre variedades comerciais em: www.portalmundodasflores.com.br/dic_10.asp

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